Recentemente agraciado com o terceiro prémio DESIGN 21, uma competição internacional sob a um olhar especial da UNESCO que visa recolher propostas para temas sociais globais, o jovem designer coreano Joseph Kim surpreendeu com este sistema que torna uma simples bicicleta num instrumento musical.
A concepção é simples. No volante da bicicleta os tradicionais punhos são substituídos por dois tubos de cerâmica de forma ovalada por onde entra o ar à medida que se avança. Produz-se então um som semelhante a uma flauta, ou melhor, a uma ocarina. Consegue-se uma melodia através da manipulação de pequenas teclas situadas no punho, tal e qual como em qualquer instrumento musical aerofone. A intensidade sonora é graduada pela velocidade da bicicleta, claro está.
Há algo de nostálgico neste dispositivo que nos remete para a nossa memória auditiva. Lembra-nos toda a espécie de ruídos que produzíamos com as nossas bicicletas em pequenos, desde as campainhas até bocados de plástico que colocávamos nos raios das rodas, ou ainda o som do amolador de facas e tesouras que se fazia anunciar com uma flauta de pan e se servia de uma roda de bicicleta para acionar o esmeril, etc...
E como é isso aí na prática meu fi???
Impressionante, o problema é esquecer da vida e viajar nas notas musicais enquanto passa pelos trilhos, olha o Trem...
RUN...
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